CORPORATIVO | 21.04.2021
O presidente da MAPFRE participou do painel Sustentabilidade corporativa: estratégias de criação de valor em um novo contexto, juntamente com Stanley Motta, presidente da Motta International; Paola Buendía, vice-presidente da ANDI (Asociación Nacional de Empresarios de Colombia, Associação Nacional de Empresários da Colômbia); José Luis Bonet, presidente da Câmara de Comércio da Espanha; Oscar Caipo Ricci, presidente da Confederação Nacional de Instituições Empresariais Privadas do Peru; e Clara Arpa, CEO do Grupo Arpa e presidente do Pacto Global na Espanha.
Huertas explicou que a América Latina é a economia mais atingida pela pandemia no mundo, com cerca de 30% das mortes e onde a pobreza recuou para níveis conhecidos de 1990. Nesse contexto, “as empresas têm demonstrado que somos cidadãos corporativos fortemente comprometidos com as comunidades em que atuamos, com um claro propósito de sermos úteis à sociedade”.
Ele deu o exemplo da MAPFRE, onde os incentivos estão totalmente alinhados, com os de nossos acionistas, mas também com os da sociedade como um todo. “E isso não é algo de agora, já faz parte do DNA da empresa. A primeira vez que incorporamos a responsabilidade social da empresa como uma das nossas linhas de atuação foi nos estatutos da MAPFRE de 1965.”
Da mesma forma, valoriza-se o trabalho realizado pela Fundación MAPFRE, que destinou cerca de 25 milhões de euros para a América Latina, entre este ano e o último, com o intuito de facilitar a aquisição de suprimentos médicos a fim de combater a pandemia e proteger os profissionais de saúde, os cuidadores de idosos e todos aqueles que trabalham com grupos de risco.
“Esta pandemia deixa uma marca de enfraquecimento das estruturas sociais devido à sua intensa crise econômica e de pobreza, não só para os que já eram pobres, mas também para as classes médias incipientes que viram quantos de seus membros perderam este ano aquilo que lhes custou conquistar na geração anterior.”
“Nesse contexto, é essencial promover modelos de negócios sustentáveis, e as empresas latino-americanas podem e devem fazer muito mais, assumindo o controle e se envolvendo no bem-estar de nossas sociedades.”