MAPFRE
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CORPORATIVO | 12.02.2025

O resultado da MAPFRE chega a 992 milhões e cresce 29% em 2024

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  • O lucro atribuível totalizou 902 milhões (+30%), após o impacto de 90 milhões decorrente da desvalorização do fundo de comércio da Verti Alemanha.

  • Os prêmios cresceram 4,5% (+6,6% em moeda constante), ultrapassando os 28,1 bilhões, com avanços na maioria das linhas de negócios, enquanto as receitas atingem 33,177 bilhões de euros.

  • O resultado técnico em Não Vida consolidou melhorias, com o índice combinado reduzindo quase três pontos, para 94,4%, e maior contribuição dos resultados financeiros recorrentes (+5,5%).

  • O ROE ajustado alcançou 12%, e os fundos próprios aumentaram 5,4%, situando-se acima de 8,5 bilhões.

  • O resultado da IBERIA aumentou para 367 milhões (+6 milhões). Sem levar em conta os impactos da arbitragem do BANKIA de 2023, o crescimento do lucro ultrapassaria 17%.

  • A AMÉRICA DO NORTE apresenta um importante aumento do resultado (+99 milhões de euros) consolidando as melhorias técnicas adotadas.

  • A LATAM, que inclui o Brasil, continua sendo o maior contribuidor para o lucro do Grupo, contribuindo com 408 milhões de euros (+34 milhões).

  • A MAPFRE RE, que inclui o negócio de resseguros e riscos globais, registra um resultado histórico de 325 milhões de euros (+81 milhões).

  • Sob as normas contábeis internacionais NIIF 17 e 9, o resultado atribuível alcança 968 milhões (+42,9%), o ROE supera 11,1% e os fundos próprios chegam a 8,889 bilhões.

  • A excelente evolução dos negócios permitiu elevar o dividendo complementar para 9,5 centavos brutos por ação, totalizando um dividendo de 16 centavos referente ao exercício de 2024, o maior da história da MAPFRE (+6,7% em relação ao ano anterior).

“Estes resultados, os melhores da história, refletem nossa ambição pelo crescimento e pela excelência técnica, fruto da execução do Plano Estratégico. O dividendo atinge um novo máximo histórico e demonstra nosso compromisso com os acionistas. Entramos em 2025 com grande otimismo e com a confiança de continuar gerando valor” afirma Antonio Huertas, presidente da MAPFRE.

A MAPFRE S.A. adverte que, salvo indicação contrária, os números e índices mencionados neste relatório de atividade são apresentados de acordo com os princípios contábeis vigentes em cada país, homogeneizados para permitir a comparação e a agregação entre unidades e regiões. Para isso, foram aplicados determinados ajustes, sendo os mais relevantes os seguintes: a eliminação da amortização do ágio na Espanha e a eliminação das reservas catastróficas em alguns países da América Latina. Em Malta e Portugal, a contabilidade local aplica as IFRS 17 e IFRS 9. Podem consultar as definições e métodos de cálculo das medidas financeiras utilizadas neste relatório sob as IFRS 17 e IFRS 9 no seguinte link:  https://www.mapfre.com/media/accionistas/2024/2024-12-medidas-alternativas-rendimiento.pdf

1. CONTABILIDADE IFRS 

A MAPFRE aplica as normas NIIF 17 sobre Contratos de Seguros e Resseguros e NIIF 9 sobre Instrumentos Financeiros nas contas anuais consolidadas da MAPFRE S.A. que são enviadas à CNMV até hoje, em conformidade com as Normas Internacionais de Informação Financeira adotadas pela União Europeia.

2. PRINCIPAIS MAGNITUDES – CONTABILIDADE LOCAL HOMOGENEIZADA

    • Os prêmios avançam 4,5%, com IBERIA, LATAM e o resseguro evoluindo muito positivamente. Dos ramos de Não Vida, cabe destacar o bom comportamento de Saúde e Acidentes (+7,9%) e o avanço em Automóveis (+6,1%). O negócio de Seguros Gerais avança menos (+1,5%) devido à desaceleração do negócio agrícola no Brasil e à desvalorização das moedas locais. Quanto ao negócio de Vida Poupança, os prêmios recuam 1,2%, afetados pela emissão extraordinária de Poupança em IBERIA em 2023. Por sua vez, Vida Risco cresce 3,6%, impulsionado pelo RESTO LATAM. A desvalorização do real brasileiro e de outras moedas latino-americanas teve um impacto negativo nos valores de crescimento. No entanto, a taxas de câmbio constantes, os prêmios aumentam 6,6%, com os negócios de Não Vida e Vida crescendo 7,6% e 3,0%, respectivamente.
    • O resultado líquido, que chega a 902 milhões, cresce 30% fundamentado nos seguintes fatos:
    1. A relevante melhoria no resultado técnico de Não Vida, que aumentou em mais de 490 milhões brutos, foi impulsionada tanto por medidas técnicas quanto pela ausência de sinistros significativos. Houve uma maior frequência de eventos atmosféricos, destacando as tempestades na Europa e as inundações no Brasil na região Rio Grande do Sul, com um impacto conjunto de 82 milhões líquidos. Adicionalmente, as fortes tempestades (DANA) que afetaram o sudeste da Espanha em outubro tiveram um impacto líquido de 34 milhões.
    2. O resultado financeiro bruto de Não Vida também contribuiu significativamente, alcançando 809 milhões antes das desvalorizações do fundo de comércio (767 milhões no ano anterior).
    3. Houve ainda uma grande contribuição dos negócios de Vida, especialmente nas regiões da LATAM e IBERIA. O índice combinado de Vida Risco continua em um nível excelente (85,5%).
    4. O impacto de 90 milhões devido à desvalorização parcial do fundo de comércio da Verti Alemanha (75 milhões em 2023 nos Estados Unidos).
    5. Em 2023 foi registrado um lucro extraordinário líquido de 46,5 milhões derivado da arbitragem pela ruptura da aliança com o Bankia.
    6. As mais-valias realizadas líquidas tiveram impacto no resultado de 39,8 milhões (91 milhões em 2023).
    • O índice combinado de Não Vida melhorou 2,8 pontos percentuais, atingindo 94,4%, impulsionado pelo crescimento rentável, pelos ajustes tarifários e por um cenário climático e catastrófico mais favorável do que em 2023. O segmento de Seguros Gerais apresentou um excelente índice combinado de 80,9% (-6,7 p.p.), com melhorias generalizadas em todos os mercados relevantes. Em Automóveis, o índice combinado melhorou 1,4 p.p., chegando a 104,6%, com evolução positiva destacada em AMÉRICA DO NORTE, BRASIL e RESTO LATAM. Por sua vez, o índice de Saúde e Acidentes ficou em 98,6%, ligeiramente melhor que no ano passado.
    • Os fundos próprios aumentam 5,4%, atingindo 8,508 bilhões, devido à contribuição do resultado.
    • A carteira de investimentos é detalhada a seguir:

    • O índice de Solvência II do Grupo MAPFRE alcançou 202,4%, em setembro de 2024, em comparação com os 199,6% no final de dezembro de 2023, estável e dentro da faixa prevista como objetivo.

      A IBERIA melhora significativamente sua rentabilidade, mantendo suas posições de liderança de mercado. 

      • Os prêmios em IBERIA superaram os 9,097 bilhões (+3,0%), com a Espanha contribuindo com 8,66 bilhões (+1,6%). Em Portugal, os prêmios sobem 42,4% impulsionados pelo forte crescimento em Vida Economia.
      • Os prêmios de Não Vida avançaram 6,5%, refletindo a boa evolução na maioria dos ramos: Seguros Gerais (+6,8%), apoiado pelos segmentos de Habitação e Comunidades, Saúde e Acidentes (+6,5%) e Automóveis (+6,3%)
      • Em relação ao resultado e ao índice combinado de Não Vida, houve uma melhora para 98,9%:
      1. As fortes tempestades (DANA) tiveram um impacto líquido de 27 milhões líquidos.
      2. O ramo de Seguros Gerais reduziu seu índice em 5,5 pontos, chegando a um excelente 94,5%.
      3. O índice combinado de Automóveis situou-se em 105,4%, refletindo um aumento no nível de prudência nas provisões de sinistros de danos pessoais, como consequência dos impactos do Baremo. As tarifas continuarão sua adaptação com base na evolução dos custos esperados.
      • A evolução dos prêmios de Vida (-5,1%) foi impactada pela emissão excepcional de Vida Poupança em 2023, enquanto os prêmios de Vida Risco cresceram 3,8%. O negócio de Vida contribui fortemente para o resultado, tanto pelo segmento de Economia quanto de Risco, este último com um índice combinado de 68,2% (-0,9 p.p.).
      • A posição favorável das rentabilidades da carteira de investimentos continua contribuindo positivamente para o resultado financeiro. Os ganhos realizados líquidos representaram 45,9 milhões (73,5 milhões em 2023).
      • O resultado líquido foi de 367 milhões (+1,6%), dos quais a Espanha contribuiu com 350 milhões e Portugal com 17 milhões. Em 2023 foi registrado um lucro extraordinário de 46,5 milhões derivado da arbitragem pela ruptura da aliança com o Bankia. Sem considerar este impacto, o crescimento do lucro teria superado 17%, cerca de 52 milhões a mais do que no ano anterior. 

      O negócio da LATAM continua sendo o maior contribuinte para o lucro, com 408 milhões, e para os prêmios, com 9,965 bilhões. 

      O BRASIL registra um lucro de 255 milhões com uma margem técnico-financeira excelente

      • Os prêmios no Brasil atingiram 4,8 bilhões (-6,5%) e refletem uma leve depreciação do real brasileiro (-8,1%). Em moeda local, o crescimento dos prêmios aumentou 1,7%. Os ramos de Vida Risco e Seguros Gerais cresceram 2,2% em moeda local. Ambos segmentos foram impactados pela alta nas taxas de juros, que tem desacelerado a contratação de seguros, especialmente no seguro agrícola. Além disso, o seguro agrícola também foi afetado pela redução dos preços das matérias-primas.
      • O índice combinado de Não Vida melhorou significativamente, atingindo 72,8% (-5,9 p.p.), impulsionado pela redução de 6,7 pontos em Seguros Gerais, que apresentou um excelente índice de 63,2%, devido ao bom desempenho do negócio agrário. O índice combinado de Automóveis também melhorou em 1,3 pontos, situando-se em 101,2%.
      • A alta nas taxas de juros está sendo refletida positivamente no resultado financeiro de Não Vida.
      • Por sua vez, o negócio de Vida Risco continua contribuindo significativamente para o resultado e apresenta um índice combinado sólido de 84,2% (+5,1 p.p.).

      A RESTO LATAM mantém uma forte contribuição ao resultado geral 

      • Os prêmios cresceram 10,5% em euros, com destaque, em moeda local, para os crescimentos observados no México, Colômbia, Chile e República Dominicana. O resultado líquido atingiu 153 milhões, com contribuições relevantes do México e do Peru.
      • O índice combinado melhorou para 98,8% (-3,0 p.p.), apresentando uma evolução favorável em todos os ramos, especialmente em Seguros Gerais e Automóveis.
      • As receitas financeiras e o negócio de Vida continuam contribuindo positivamente.
      • No México, os prêmios atingiram 1,679 bilhão (+14,5%), apesar de uma ligeira depreciação do peso (-4,1%). Tanto o ramo de Saúde e Acidentes (+11,0%) como o de Vida (+54,8%) experimentaram fortes crescimentos do negócio. O índice combinado se situa em 99,5% e o resultado líquido chega a 50,1 milhões (+13,2%).
      • Os prêmios no Peru alcançam 774 milhões (+1,9%), com um crescimento de 2,5% em moeda local, enquanto o resultado foi de 50,3 milhões (+30,9%).
      • Os ajustes por hiperinflação, principalmente da Argentina, tiveram um impacto negativo no resultado de 38 milhões (36,5 milhões em 2023).

      A AMÉRICA DO NORTE consolidou uma forte recuperação nos resultados, como consequência das melhorias técnicas implementadas.

      • Os prêmios alcançaram 2,769 bilhões (+3,2% em euros, +2,9% em moeda local), com os Estados Unidos contribuindo com 2,365 bilhões (+3,8%).
      • A região registra um resultado líquido de 97,6 milhões, em relação a perdas de 1,8 milhões no ano anterior, representando uma melhoria de cerca de 99 milhões.
      • O índice combinado de Não Vida melhorou para 98,7% (-6,7 p.p.), impulsionado pelos significativos ajustes nas tarifas e por uma climatologia favorável. Em Seguros Gerais, o índice combinado atinge um excelente nível de 84,3% (-16,5 p.p). Também melhora substancialmente o índice combinado de Automóveis, situando-se em 101,2% (-6,0 p.p.).
      • Porto Rico aumenta seu volume de negócio até 404 milhões com um resultado de 25,4 milhões de euros. 

      Na região EMEA, as melhorias na Turquia ajudaram a mitigar as dificuldades enfrentadas no mercado de automóveis nos demais países da região. 

      • Os prêmios totalizaram 1,525 bilhões (+18,1%) e refletiram melhorias em todos os mercados.
      • A região conseguiu reduzir significativamente as perdas, passando para 30,3 milhões (em comparação a 46,6 milhões em 2023), resultado das dificuldades no mercado de automóveis, principalmente na Alemanha e na Itália.
      • A Turquia registrou um resultado de 28,1 milhões de euros (+138,2%), devido à forte melhoria no índice combinado e à significativa contribuição do resultado financeiro.
      • Malta aumentou o lucro em 5,2%, atingindo 6,9 milhões. 

      MAPFRE RE consolida um crescimento sólido com uma elevada contribuição para o resultado

      • Os prêmios alcançaram 8,382 bilhões (+6,7%). Incluindo o negócio de resseguro, que contribui com 6,563 bilhões (+7,3%), e o de riscos globais que contribui com 1,819 milhões (+4,5%).
      • O índice combinado está em 93,6% (-2,0 p.p.). Os eventos climatológicos mais importantes no ano para MAPFRE RE foram as inundações na região do Rio Grande do Sul no Brasil e as tempestades na Europa. A empresa continua reforçando o nível de prudência nas provisões, devido às incertezas geradas por eventos climáticos.
      • O resultado financeiro aumenta sua contribuição. No decorrer do ano foram realizadas menos-valias líquidas de 7,1 milhões (12,3 milhões de mais-valias em 2023) após impostos e minoritários.
      • O lucro líquido alcançou 325 milhões, representando um crescimento de 33%. 

      MAWDY cresce e melhora sua contribuição para o lucro

      • As receitas, que incluem os prêmios e as receitas por serviços, alcançaram 498 milhões (+5,7%), registrando um lucro líquido de 4,7 milhões de euros. 
      1. DIVIDENDOS E OUTROS ACORDOS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 

      Proposta de dividendo complementar de 9,5 centavos 

      • O Conselho de Administração acordou em propor à Assembleia Geral de Acionistas um dividendo complementar do exercício de 2024 de 9,5 centavos de euro brutos por ação.
      • Dessa forma, o dividendo total do exercício de 2024 subiu para 16 centavos de euro brutos por ação, o que representa um índice de pagamento de 54,7%. Trata-se do maior dividendo na história da companhia.

      Proposta de um dividendo de participação de 0,15 centavos 

      • Além disso, o Conselho de Administração decidiu propor à Assembleia Geral de Acionistas um “dividendo de participação” referente ao resultado do exercício de 2024, no valor de 0,0015 euros brutos por ação, pagável a todos os acionistas, condicionado a que o quórum da Assembleia alcance pelo menos 81% do capital social. Esta nova iniciativa faz parte do impulso que a MAPFRE está promovendo para uma maior vinculação e participação dos acionistas minoritários nas decisões corporativas e na vida societária. 

      Nomeações e destituições acordadas pelo Conselho de Administração

      O Conselho de Administração acordou também propor à Assembleia Geral de Acionistas as seguintes propostas relacionadas com nomeações:

      • Com efeito a partir de 14 de março de 2025, o término do mandato de Fernando Mata Verdejo como membro do Conselho de Administração da MAPFRE S.A., que continuará como diretor financeiro do grupo (CFO) até 31 de março de 2025, quando encerrará sua função executiva na empresa, mas permanecerá vinculado ao grupo através dos conselhos de suas subsidiárias.
      • Com efeito a partir de 14 de março de 2025, a nomeação de José Luis Jiménez Guajardo-Fajardo como membro do Conselho de Administração da MAPFRE S.A.
      • Com efeito a partir de 1º de abril de 2025, a nomeação de José Luis Jiménez Guajardo-Fajardo como diretor geral financeiro do Grupo (CFO).
      • Com efeito a partir de 1º de abril de 2025, a nomeação de Juan Bernal Aranda como diretor geral de investimentos da MAPFRE.

      IBERIA mejora significativamente su rentabilidad manteniendo sus posiciones de liderazgo de mercado 

      • Las primas en IBERIA superan los 9.097 millones (+3,0%), de los cuales España contribuye 8.660 millones (+1,6%). En Portugal las primas suben un 42,4% impulsadas por el fuerte crecimiento en Vida Ahorro.
      • Las primas de No Vida crecen un 6,5% y reflejan la buena evolución de la mayoría de los ramos: Seguros Generales (+6,8%) apoyado en los ramos de Hogar y Comunidades, Salud y Accidentes (+ 6,5%), y Automóviles (+6,3%).
      • Respecto al resultado y el ratio combinado de No Vida, que mejora hasta el 98,9%:
      1. La DANA (fuertes tormentas) ha tenido un impacto de 27 millones netos.
      2. Seguros Generales reduce en 5,5 puntos su ratio hasta un excelente 94,5%.
      3. El ratio combinado de Automóviles se sitúa en 105,4% y refleja un aumento del nivel de prudencia en las provisiones de los siniestros de daños personales como consecuencia de los impactos del Baremo. Las tarifas se continúan adaptando en base a la evolución de los costes esperados.
      • La evolución de las primas de Vida (-5,1%) está afectada por la excepcional emisión de Ahorro en 2023, mientras las primas de Vida Riesgo crecen un 3,8%. El negocio de Vida contribuye fuertemente al resultado, tanto por el segmento de Ahorro como de Riesgo, este último con un ratio combinado del 68,2% (-0,9 p.p.).
      • La posición favorable de las rentabilidades de la cartera de inversión sigue aportando positivamente al resultado financiero. Las plusvalías realizadas netas han supuesto 45,9 millones (73,5 millones en 2023).
      • El resultado neto asciende a 367 millones (+1,6%), de los cuales España y Portugal aportan 350 y 17 millones respectivamente. En 2023 se registró un beneficio extraordinario de 46,5 millones derivado del arbitraje por la ruptura de la alianza con Bankia. Sin tener en cuenta este impacto, el crecimiento del beneficio hubiera superado el 17%, alrededor de 52 millones más que el año anterior. 

      El negocio de LATAM sigue siendo el mayor contribuidor al beneficio con 408 millones y a las primas con 9.965 millones. 

      BRASIL registra un beneficio de 255 millones con un margen técnico-financiero excelente

      • En Brasil las primas ascienden a 4.800 millones (-6,5%) y están impactadas por la depreciación del real brasileño (-8,1%). En moneda local, el crecimiento de las primas alcanza el 1,7%. Los ramos de Vida Riesgo y Seguros Generales crecen un 2,2% en moneda local. Ambos están afectados por la subida de los tipos de interés que ralentiza la contratación de seguros, esto afecta en especial al seguro agrícola. Además de lo anterior, el seguro agrícola está afectado por la reducción del precio de las materias primas.
      • El ratio combinado de No Vida mejora de forma significativa hasta el 72,8% (-5,9 p.p.) gracias a una reducción de 6,7 puntos en Seguros Generales, que presenta un excelente 63,2% impulsado por el buen comportamiento del negocio agrario. Por su parte mejora el ratio de Automóviles 1,3 puntos, situándose en 101,2%.
      • La subida de los tipos de interés se está trasladando al resultado financiero de No Vida.
      • Por su parte, el negocio de Vida Riesgo sigue contribuyendo significativamente al resultado y registra un ratio combinado sólido del 84,2% (+5,1 p.p.).

      Continúa la sólida aportación al resultado de RESTO LATAM 

      • Las primas crecen un 10,5% en euros, destacando en moneda local los crecimientos en México, Colombia, Chile y República Dominicana. El resultado neto se sitúa en 153 millones, con contribuciones relevantes de México y Perú.
      • El ratio combinado mejora hasta el 98,8% (-3,0 p.p.), con una evolución favorable en todos los ramos, especialmente Seguros Generales y Automóviles.
      • Los ingresos financieros y el negocio de Vida continúan contribuyendo positivamente.
      • En México, las primas ascienden a 1.679 millones (+14,5%), a pesar de la depreciación del peso (-4,1%). Tanto el ramo de Salud y Accidentes (+11,0%) como el de Vida (+54,8%) han experimentado fuertes crecimientos de negocio. El ratio combinado se sitúa en 99,5% y el resultado neto alcanza los 50,1 millones (+13,2%).
      • En Perú las primas alcanzan los 774 millones (+1,9%), con un crecimiento del 2,5% en moneda local, mientras el resultado se sitúa en 50,3 millones (+30,9%).
      • Los ajustes por hiperinflación, procedentes principalmente de Argentina, han tenido un impacto negativo en el resultado de 38 millones (36,5 millones en 2023).

      NORTEAMÉRICA consolida una fuerte recuperación del resultado como consecuencia de las mejoras técnicas

      • Las primas se sitúan en 2.769 millones (+3,2% en euros, +2,9% en moneda local), de los que Estados Unidos aportó 2.365 millones (+3,8%).
      • La región registra un resultado neto de 97,6 millones, respecto a las pérdidas de 1,8 millones en el año anterior, lo que representa una mejora de 99 millones.
      • El ratio combinado de No Vida mejora hasta el 98,7% (-6,7 p.p.) debido a los significativos ajustes en tarifas que se vienen realizando y a una climatología benigna. En Seguros Generales, el ratio combinado alcanza un excelente nivel del 84,3% (-16,5 p.p). También mejora sustancialmente el ratio combinado de Automóviles, situándose en 101,2% (-6,0 p.p.).
      • Puerto Rico alcanza un volumen de negocio de 404 millones con un resultado de 25,4 millones de euros. 

      En EMEA, las mejoras en Turquía ayudan a mitigar las dificultades en el mercado de automóviles en el resto de países de la región 

      • Las primas se sitúan en 1.525 millones (+18,1% en euros) y reflejan una mejora en todos los mercados.
      • La región reduce significativamente las pérdidas hasta 30,3 millones (46,6 millones en 2023) que se deben al complicado entorno de automóviles, fundamentalmente en Alemania e Italia.
      • Turquía reporta un resultado de 28,1 millones de euros (+138,2%), fruto de la fuerte mejora del ratio combinado y una significativa contribución del resultado financiero.
      • Malta aumenta el beneficio un 5,2% hasta 6,9 millones. 

      MAPFRE RE consolida un crecimiento sólido con una elevada aportación al resultado

      • Las primas alcanzan 8.382 millones (+6,7%). Incluyen el negocio de reaseguro, que aporta 6.563 millones (+7,3%), y el de riesgos globales que aporta 1.819 millones (+4,5%).
      • El ratio combinado mejora hasta el 93,6% (-2,0 p.p.). Los eventos climatológicos más importantes en el año para MAPFRE RE fueron las inundaciones en la región Rio Grande do Sul en Brasil y las tormentas en Europa. Se continúa reforzando el nivel de prudencia en las provisiones ante las incertidumbres que generan los eventos climatológicos.
      • El resultado financiero aumenta su contribución. Se han realizado minusvalías netas de 7,1 millones (12,3 millones de plusvalías en 2023), después de impuestos y minoritarios.
      • El beneficio neto alcanza los 325 millones, lo que supone un crecimiento del 33%. 

      MAWDY crece y mejora su aportación al beneficio

      • Los ingresos, que incluyen las primas y los ingresos por servicios, ascienden a 498 millones (+5,7%), y registra un beneficio neto de 4,7 millones de euros. 
      1. DIVIDENDOS Y OTROS ACUERDOS DEL CONSEJO DE ADMINISTRACIÓN 

      Propuesta de un dividendo complementario de 9,5 céntimos 

      • El Consejo de Administración ha acordado proponer a la Junta General de Accionistas un dividendo complementario con cargo al ejercicio 2024 de 9,5 céntimos de euro brutos por acción.
      • De este modo, el dividendo total con cargo al ejercicio 2024 asciende a 16 céntimos de euro brutos por acción, lo que supone un payout del 54,7%. Se trata del mayor dividendo en la historia de la compañía.

      Propuesta de un dividendo de participación de 0,15 céntimos 

      • Asimismo, el Consejo de Administración ha acordado proponer a la Junta General de Accionistas un “dividendo de participación” con cargo al ejercicio 2024 de 0,0015 euros brutos por acción, pagadero a todos los accionistas y condicionado a que el quórum de constitución de la Junta alcance al menos el 81% del capital social. Esta nueva iniciativa se enmarca en el impulso que MAPFRE está promoviendo para una mayor vinculación y participación de los accionistas minoritarios en las decisiones corporativas y en la vida societaria. 

      Nombramientos y ceses acordados por el Consejo de Administración

      El Consejo de Administración ha acordado también proponer a la Junta General de Accionistas las siguientes propuestas relacionadas con nombramientos:

      • Con efecto del 14 de marzo de 2025, el cese como vocal del Consejo de Administración de MAPFRE S.A. al concluir su mandato, de Fernando Mata Verdejo, que continuará como director financiero del Grupo (CFO) hasta el 31 de marzo de 2025, momento en que pondrá fin a su relación ejecutiva con MAPFRE, aunque continuará vinculado al Grupo a través de los Consejos de sus filiales.
      • Con efecto del 14 de marzo de 2025, nombramiento de José Luis Jiménez Guajardo-Fajardo como vocal del Consejo de Administración de MAPFRE S.A.
      • Con efecto 1 de abril de 2025, nombramiento de José Luis Jiménez Guajardo-Fajardo como director general financiero del Grupo (CFO).
      • Con efecto 1 de abril de 2025, nombramiento de Juan Bernal Aranda como director general de Inversiones de MAPFRE.