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SUSTENTABILIDADE| 20.07.2022

Saiba como será a nova mobilidade

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A maneira de viajar e de se locomover mudou muito em poucos séculos, mas, no entanto, é possível que vejamos mudanças mais bruscas nas próximas décadas. Uma conscientização maior com o meio ambiente e com a sustentabilidade e a preocupação com o planeta está impondo novas mudanças, que serão acompanhadas também de modificações legislativas -apesar de que estas sempre serem muito mais lentas que as mudanças sociais e culturais-.

Este é um dos parâmetros com os quais trabalham os especialistas em mobilidade sustentável, que durante vários dias transformaram Madri em um ícone deste movimento. Descobrir que apostas estão fazendo as empresas, as instituições, as organizações para conciliar mobilidade e sustentabilidade, ou como fazer frente a novos desafios que já estão sendo expostos hoje, como a convivência entre veículos elétricos e de combustão, são algumas das questões do debate na Global Mobility Call, mas há ainda muitos debates a serem feitos.

Essas mudanças na forma de mobilidade, algumas ainda inimagináveis, vão requerer modificações legislativas. Ninguém tem dúvida disso, mas o que não está tão claro é a velocidade com que os legisladores serão capazes de abordar estas mudanças nem se realizarão de forma global ou cada país adotará uma legislação, e o que isso pode significar. A chegada de carros autônomos ainda está longe…mas é uma realidade inquestionável. E aí surge uma das primeiras questões para as quais legislador deverá ter uma resposta: Em caso de acidente, quem é o responsável: o motorista -que na realidade não dirigia-, o fabricante ou o dono do software? Não estamos só diante de um desafio legislativo, mas inclusive alcança a categoria de dilema ético. 

A cada vez mais sofisticação dos veículos traz novos riscos, que antes não existiam. A conectividade dos veículos, que oferecem muitas vantagens e terão mais no futuro, implica, também por exemplo, um risco que antes era inimaginável em um veículo. Trata-se dos ciberataques, com as consequências que isso tem. Como em qualquer mudança desta na história, as vantagens são muitas, mas também existem desafios, que não podem ser ignorados. O setor segurador sabe disso muito bem e já avança em soluções para que a nova mobilidade não traga menos segurança.

A digitalização é outro elemento no qual as empresas estão focando sua estratégia, mas a resposta às novas demandas da mobilidade, apoiada na digitalização, não pode ser igual em um ambiente urbano ou em um ambiente rural porque as necessidades também são muito diferentes. Empresas como fabricantes de automóveis, de software, de patinetes, por exemplo, e, claro, o setor segurador, estão desenvolvendo soluções ad hoc para dar resposta a esta nova necessidade. Hiperpersonalização na oferta, não só seguradora, será um dos fenômenos que nas próximas décadas terão um grande alcance.

As mudanças na nova forma de nos deslocarmos não deve afastar a sociedade de um objetivo pelo qual está lutando por muito tempo, ainda que seja uma utopia: zero vítimas de acidentes de tráfego. A tecnologia deve contribuir para melhorar a segurança, deve ser um elemento que ajuda as pessoas e deve estar a serviço delas, não o contrário.

Se uma das mudanças que caracterizará a nova forma de nos mover será a sustentabilidade do veículo elétrico, com um aumento paulatino, mas sem freio, também serão necessárias novas soluções para os elementos descartáveis deste tipo de automóveis. Dar uma segunda vida às baterias elétricas, por exemplo, pode ser parte da solução. CESVIMAP, o centro de I+D da MAPFRE, já está trabalhando nisso. Reciclagem, economia circular e sustentabilidade também estão unidos a esta nova forma de mobilidade.

A aposta da MAPFRE em pesquisar novas formas de mobilidade, para adequar sua oferta às demandas mutáveis dos clientes e pela sustentabilidade em todas as suas ações é uma realidade. 

 

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