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SUSTENTABILIDADE | 03.12.2020

A penetração da mobilidade elétrica na Espanha ainda está longe da média europeia

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A Espanha saiu do último lugar do indicador de mobilidade elétrica no terceiro trimestre de 2020, porém, ainda está longe da média europeia. Está à frente da Hungria, Itália e República Tcheca. 

Pela primeira vez em 2020, a Espanha abandona a última posição do Índice de mobilidade elétrica da ANFAC. Com um aumento de 2,5 pontos, o país alcança uma avaliação de 14,9 pontos percentuais no indicador global de mobilidade elétrica no terceiro trimestre de 2020. Este indicador avalia a penetração de veículos elétricos e da instalação de infraestruturas de recarga.

Assim, a Espanha está à frente de outros países como Hungria, Itália e República Tcheca, o que reflete um avanço leve, porém gradual do crescimento. Entretanto, a penetração da mobilidade elétrica na Espanha ainda está muito longe da média europeia, que alcança uma avaliação de 29,6 pontos percentuais e que cresceu mais de cinco pontos no último trimestre.

INDICADOR GLOBAL DE MOBILIDADE ELÉTRICA

 

Maior penetração dos veículos elétricos

Apesar dos estímulos dos fabricantes de veículos, tanto em termos de oferta (com mais de 200 modelos elétricos no mercado e mais aproximadamente 70 prestes a serem lançados) quanto de campanhas de divulgação e conhecimento dos veículos, a compra desses veículos não avança.

A Espanha se mantém nos últimos lugares do ranking europeu com um crescimento semelhando aos dos países ao seu redor, mas ainda muito abaixo da média europeia, que disparou em mais de dez pontos no terceiro trimestre.

INDICADOR DE PENETRAÇÃO DO VEÍCULO ELÉTRICO (índice de base 100)

O desenvolvimento de estruturas de recarga está estagnado.

O desenvolvimento de infraestruturas de recarga está estagnado no terceiro trimestre de 2020 com um aumento de um único ponto no indicador, alcançando uma avaliação de 7,5 pontos percentuais.

A Espanha situa-se nas últimas posições do ranking europeu, somente acima de Portugal, Itália, República Tcheca e Hungria, contudo, está sete pontos abaixo da média europeia, que encontra-se 14,1 pontos na avaliação global.

Da mesma forma, os países de nosso entorno, embora com valores superiores às espanholas, mantiveram um leve avanço no último trimestre, com uma média de um ponto, destacando somente os casos da Noruega e Países Baixos, que aumentaram em dez e seis pontos, respectivamente.