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SEGUROS | 24.08.2022

O seguro como protetor de bens e sua importância na economia

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Os seguros desempenham um papel chave no desenvolvimento econômico, pois permitem e promovem a atividade econômica protegendo vidas e bens contra os riscos seguráveis. As companhias de seguro atuam como amortecedores em vista dos acontecimentos adversos e como cola invisível para a sociedade.

O fato é que no horizonte do progresso econômico e social podem aparecer riscos, como a COVID-19 ou a mudança climática, que incrementaram a vulnerabilidade em todo o mundo, mas com maior impacto nos países cuja economia ainda se encontra em fase emergente. Dado o contexto atual, continuamos observando como a penetração do seguro em muitos mercados, que poderiam ser aqueles que mais se beneficiaram da tranquilidade que oferecem, segue sendo muito baixa.

Por que é importante ter um seguro?

Em nossa vida experimentamos incontáveis situações que não podemos prever e que podem afetar nosso bem-estar e o de nossa família, e é aqui que os seguros desempenham um papel importante, pois permitem anular o efeito destes imprevistos ou reduzir seus impactos.

A importância de contratar um seguro para proteger seus bens, sua saúde e sua vida é precisamente essa: cuidar do que é importante para você, para ter a certeza de que tudo isso não será afetado em nenhum caso. Ainda assim, como já assinalado acima, a penetração dos seguros não é igual em todos os países, como por exemplo na América Latina, onde a cultura de viver com um seguro é menos frequente.

Como contar com um seguro pode nos ajudar?

  • Ele nos oferece segurança: Os seguros fornecem proteção e apoio em caso circunstâncias inesperadas. É melhor tê-lo e não precisar dele, do que precisar dele e não tê-lo.

  • Redução de perdas e riscos: Tanto no nível pessoal quanto nos negócios, contar com um seguro aumenta a probabilidade de se antecipar aos imprevistos, como os desastres naturais que fogem de nossas mãos.

  • Oferecem tranquilidade: Os seguros também nos ajudam a reduzir nosso medo e nossa frustração diante de incertezas futuras. Não contar com uma estabilidade financeira afeta nossa saúde, porque ocasiona tensão e ansiedade, e também por esse motivo promovem a educação financeira.

O seguro como peça fundamental para o desenvolvimento

Uma frase atribuída ao Henry Ford dizia que “o mundo inteiro descansa sobre a base dos seguros. Sem eles, cada homem guardaria seu dinheiro sem investi-lo em qualquer lugar por medo de perdê-lo, e a civilização teria chegado a uma paralisação virtual na barbárie.

Como vimos, há uma série de passos essenciais para fechar gradualmente as lacunas de proteção que existem nos mercados emergentes, onde as consequências dos riscos não segurados podem ser ainda mais severas e duradouras do que em outras economias. O seguro permite assumir riscos que apoiam o desenvolvimento com a tranquilidade de contar com o suporte de sua proteção.

A MAPFRE impulsiona ações que ajudam a fechar estas lacunas, seja através da promoção da cultura financeira de todos ou pelo estabelecimento de compromissos claros em nossa política de boa governança. Esses compromissos, enraizados na responsabilidade, na integridade e na transparência, estão focados em inovar de forma permanente em produtos e serviços que facilitem e promovam o acesso ao seguro para um número cada vez maior de grupos, incluídos aqueles em países emergentes, também garantindo assessoria e informações completas, prévias à contratação, como base para a transparência e para a criação de uma relação de confiança.

Elementos básicos para o desenvolvimento eficaz dos seguros nos mercados emergentes

Recentemente, a Associação de Genebra e o Fórum de Desenvolvimento de Seguros (FDI) apresentaram um relatório em que exploraram como a regulamentação, assim como as políticas governamentais, podem facilitar ou limitar o desenvolvimento de mercados de seguros robustos e receptivos, que ajudem a fechar as lacunas nos mercados emergentes. Entre outras conclusões, destacam-se os seguintes pontos como chave.

Prioridade política

Em primeiro lugar, conseguir que a regulação do mercado de seguros seja uma prioridade política, criando um marco legal e tributário que permita sua expansão. Os mercados emergentes exigem uma abordagem diferente para a regulação e supervisão dos seguros.

Esta regulação deve considerar a maturidade de cada mercado específico e, conforme mencionado no relatório, as “técnicas e práticas de regulamentação não deveriam ir além do necessário para conseguir seu propósito e optar por equilibrar os objetivos prudenciais e de desenvolvimento de mercado”. Isto é, optar pela simplicidade.

Educação financeira e consciência do risco

A falta de compreensão, por parte importante da população, em relação aos conhecimentos financeiros, aos elementos e às ferramentas para gerenciar uma economia pessoal e familiar, ou entender o risco e a vulnerabilidade no ambiente atual, é um dos principais obstáculos para a expansão do seguro, além das políticas a nível nacional.

Seriam necessários programas de educação financeira a partir da educação de primeiro grau para construir esta base tão útil de conhecimentos de finanças básicas para a vida cotidiana. Além disso, desenvolver uma colaboração mais estreita entre os governos, os reguladores e o setor de seguros para melhorar entre a população a compreensão do papel dos seguros nas sociedades e a importância de uma boa regulação.

Uma maior educação financeira e maior entendimento da exposição às perdas e suas consequências ajudaria a entender o seguro, um produto intangível, não como uma despesa, mas como um investimento.

Simplicidade e acessibilidade

Como vimos, tanto no lado regulatório quanto na educação financeira, um elemento fundamental é a simplicidade. Perante o consumidor, eles devem ser produtos de contratação simples, que evitem exclusões e cláusulas complexas, fornecendo clareza em seus benefícios e que atendam às necessidades concretas e tangíveis. Ainda, não podemos esquecer que é necessário que o custo seja adequado e em sintonia com a realidade econômica de cada mercado.

Confiança

Uma educação financeira de base, um marco regulador favorável aos seguros e alguns produtos acessíveis, e de contratação clara e simples, permitirão a criação de um contexto de confiança para esta peça fundamental no desenvolvimento econômico.

 

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