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ECONOMIA| 11.01.2024

Segredos para criar um orçamento familiar sem morrer tentando

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Os começos do ano são sempre épocas difíceis no setor financeiro: presentes de Natal, a cuesta de enero, as novas metas… No entanto, a melhoria da economia e a redução dos gastos costumam estar entre as metas de grande parte dos espanhóis. Mas como podemos começar?

O planejamento financeiro é fundamental para poder enfrentar e ter um controle efetivo dos gastos que teremos em um determinado tempo, especialmente quando a unidade familiar está formada por vários membros. Este exercício de projeção de gastos anual não é fácil, especialmente se não houver as mesmas receitas de forma recorrente, mas há certas técnicas que podem nos ajudar a planejar o ano.

A primeira coisa que devemos fazer é observar o passado e identificar qual foi o nível de renda e quais foram os principais gastos recorrentes dos últimos anos: desde a hipoteca ou o aluguel até os impostos ou os diferentes seguros. Desta forma, teremos uma ideia de quais são nossos gastos fixos.

As despesas variáveis podem ser mais difíceis de quantificar, já que apresentam uma maior variação, como foi o caso da cesta de compras ou da energia nos últimos dois anos. É importante levar em consideração a temporalidade: não gastamos o mesmo em luz e gás nos meses de inverno que nos de verão, o ideal seria fazer uma análise mensal.

Também será necessário fazer um balanço dos gastos que têm um caráter mais “discricionário”, ou seja, aqueles que, se a situação financeira mudar, poderiam ser retirados. Nesta categoria, podem ser incluídos os relacionados com o lazer, sair para comer fora ou se presentear, entre outros.

Por último, os investimentos devem ser levados em consideração. Por exemplo, o que se destina ao plano de aposentadoria ou a outros veículos financeiros ao mês, a fim de obter rentabilidade ou de economizar para a aposentadoria.

Esta análise lhe dará uma ideia clara sobre quais são suas despesas e a porcentagem de sua receita que representam. Tendo clara sua classificação nestas três categorias, o próximo passo é calcular um orçamento anual. O ideal é que neste também esteja contemplada a economia, com guias que idealmente manterão a regra 50-30-20: a metade da renda familiar seria destinada aos gastos fixos e variáveis; 30%, aos discricionários, e os 20% restantes, à economia.

Outra das técnicas mais repetidas na hora de elaborar um orçamento familiar é o balanço. São criadas duas colunas, uma para o ativo (nossas propriedades, dinheiro, investimentos líquidos…) e outra para o passivo (refere-se a dívidas, como o pagamento da hipoteca e outros empréstimos). O resultado de somar cada coluna nos dará uma ideia da nossa posição financeira e nos ajudará a planejar de uma forma mais consciente.

Outros conselhos para melhorar seu planejamento financeiro

  1. Leve um controle minucioso de todos os gastos

Se você tiver identificado quais são suas principais despesas, é muito mais fácil fazer um melhor planejamento financeiro. Existem muitas formas de contabilizar os gastos: desde aplicativos para smartphones., até métodos mais clássicos, como o kakebo. Depois de fazer esta análise, você pode ver quais prefere excluir e quais manter.

  1. Tenha claro seus objetivos

Para melhorar a economia e otimizar os gastos, é essencial que tenhamos clareza sobre quais são nossos objetivos a curto, médio e longo prazo. Assim, será muito mais simples cumprir o orçamento que estabelecemos no início do ano.

  1. Consuma de forma consciente

A melhor forma de economizar é gastar de forma consciente: consumindo menos, minimizando o gasto e focando no que mais lhe satisfaz.

  1. Envolva toda a unidade familiar no planejamento

Se a unidade familiar estiver composta por mais de um membro, o ideal é levar em consideração as prioridades e objetivos de todos para otimizar os gastos, especialmente no que se refere aos discricionários.

  1. Seja flexível

Às vezes surgem imprevistos que podem fazer com que sejamos obrigados a descumprir o orçamento fixado. Nesse caso, é possível que mudem nossos limites de gastos e deve ser possível adaptar o orçamento a esta nova situação.

A importância da economia consistente

A criação de um orçamento e o bom planejamento financeiro nos ajudarão a melhorar nossa capacidade de economia. “É necessário economizar agora e sempre, porque em nossa vida nos fixamos em diferentes tipos de objetivos”, assinala Javier de Berenguer, gestor de investimentos e seletor de fundos da MAPFRE Gestão Patrimonial.

De Berenguer explica que há vários tipos de economia diferentes:

  • Economia de emergência. São aqueles ativos líquidos em veículos a muito curto prazo ou na conta corrente com os quais lidamos com despesas não esperadas.
  • Economia destinada a cobrir despesas planejadas para o futuro. São os fundos necessários para evitar incorrer em custos de financiamento privado, como no caso da universidade.
  • Economia para a aposentadoria. “Esta economia é a mais necessária para cobrir hoje na Espanha”, explica o especialista, e lembra que as aposentadorias públicas devem ser complementadas com economia privada para manter o nível de vida.

A forma de economizar para cada um desses objetivos varia e também deve ser levada em consideração no orçamento familiar. Eduardo López, especialista em gestão patrimonial da MAPFRE Gestão Patrimonial, explica que não é necessário ter toda a nossa economia disponível a todo momento, mas que podemos contar com veículos que nos ajudem a rentabilizá-lo: de planos de aposentadoria a seguros de poupança ou fundos de investimento, sempre em função de quais sejam nossos objetivos.

A MAPFRE conta com um grande número de veículos financeiros que podem ajudar neste sentido: de planos de aposentadoria a fundos de investimento, sem esquecer também os seguros de poupança.

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